E o dia amanheceu em paz...
As quatro garrafas de vinho tomadas ontem, que por sinal nos deixaram com uma sensação de leve embriaguez, tiveram o mesmo efeito da chuva. Elas lavaram minha alma. Tiraram de dentro de mim sentimentos ruins, que por um motivo ou outro estavam aqui dentro. A compania, mais que perfeita... as risadas vindas do fundo da alma, assim como as lágrimas que teimavam em se fazer presente em nossas faces. Não se chora somente por tristeza.
Embora eu ontem, durante o dia, tenha chorado por uma tristeza enorme, de noite, também chorei, mas de alegria. Alegria porque mesmo com toda essa avalanche de coisas que andaram acontecendo, os ventos parece que estão trazendo coisas novas, novidades há muito aguardadas, sem nem saber o que realmente eram. Só se sabia que eram esperadas. E como é doce o sabor de uma espera, assim como é amargo quando ela é longa.
Hoje pela manhã, logo após tomar o famoso remedinho para dor de cabeça, abro a janela e vejo que o céu cinzento acima de nossas cabeças de ontem não está mais aqui. Vejo um sol, um céu azul (AZUL DE GRÊMIO), e dá vontade de seguir adiante, com o riso que nunca deveria ter saído do meu rosto. Esse dias um amigo muito querido me perguntava porque ultimamente eu estava tão séria. Nem eu sabia o quanto eu poderia me abalar com as adversidades. Espero que no nosso próximo encontro ele possa me dizer: "Essa é a Daiani que eu conheço!".
Tudo estabelecido. Definido. Remexido. Dolorido. Triste. Entrando nos eixos de novo.
* Estou colando os cacos... já está quase finalizado o serviço! E o dia amanheceu em paz...
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