Pacto
Hoje, neste dia frio, fiz um pacto comigo mesma. Acabei de perceber que mesmo toda minha angústia, que volta e meia teima em aparecer, não é maior que as coisas boas que me acontecem e as amizades que me rodeiam, ou aos momentos bem aproveitados e que são só meus. Como disse Jeanne, até a solidão tem seu lado bom. Meu real problema é que não estou mais sabendo lidar com ela. Sempre fui acostumada a estar só. Dormia embaixo da cama não querendo ser vista.
Nas tardes de domingo meus programas eram sempre ficar recolhida em meu quarto, quando ainda morava na casa dos pais, em São Borja. Ou então, ficar em casa, fosse Bagé ou Santa Maria, no meu canto, vendo televisão, lendo, em frente ao computador, estudando. Sentar na sacada e tomar um mate. Por que isso agora? As palavras do Clayton e o post da Jeanne (link ao lado, nas Indicações) me fizeram pensar. Talvez seja egoísmo meu, querer sempre ter alguém ao meu redor. Talvez não. Com certeza é isso. E volta o meu tão marcante defeito de querer sempre ser o centro das atenções.
Neste pacto comigo mesma ficou acertado que me recuso a ser triste, ou estar triste. Ou se assim for, pelo menos não poderei demonstrar. Da mesma maneira que sempre fiz. Posso até me sentir sozinha. Disso não posso fugir. Tenho me sentido sozinha, a solidão me ronda, mas farei dela algo bom. Algo completamente natural e causador de evolução pessoal. Há quanto tempo não me dedico à leitura de um bom livro? Há quanto tempo não me dedico aos cuidados com a casa, fazer um bolo, experimentar uma receita nova? (Ahhhhhhhhhhh, isso tem um motivo... e algumas pessoas sabem!)
Há quanto tempo não uso meu tempo livre para minhas caminhadas e corridas diárias, meu momento de total liberdade. Quando o vento bate no rosto, e o tempo passa devagar... quando viajo milhas e milhas... vou a lugares desconhecidos, volto a lugares e momentos felizes e marcantes.
* Trato feito. Pacto selado... "pra salvar o que ainda restou..."
Nas tardes de domingo meus programas eram sempre ficar recolhida em meu quarto, quando ainda morava na casa dos pais, em São Borja. Ou então, ficar em casa, fosse Bagé ou Santa Maria, no meu canto, vendo televisão, lendo, em frente ao computador, estudando. Sentar na sacada e tomar um mate. Por que isso agora? As palavras do Clayton e o post da Jeanne (link ao lado, nas Indicações) me fizeram pensar. Talvez seja egoísmo meu, querer sempre ter alguém ao meu redor. Talvez não. Com certeza é isso. E volta o meu tão marcante defeito de querer sempre ser o centro das atenções.
Neste pacto comigo mesma ficou acertado que me recuso a ser triste, ou estar triste. Ou se assim for, pelo menos não poderei demonstrar. Da mesma maneira que sempre fiz. Posso até me sentir sozinha. Disso não posso fugir. Tenho me sentido sozinha, a solidão me ronda, mas farei dela algo bom. Algo completamente natural e causador de evolução pessoal. Há quanto tempo não me dedico à leitura de um bom livro? Há quanto tempo não me dedico aos cuidados com a casa, fazer um bolo, experimentar uma receita nova? (Ahhhhhhhhhhh, isso tem um motivo... e algumas pessoas sabem!)
Há quanto tempo não uso meu tempo livre para minhas caminhadas e corridas diárias, meu momento de total liberdade. Quando o vento bate no rosto, e o tempo passa devagar... quando viajo milhas e milhas... vou a lugares desconhecidos, volto a lugares e momentos felizes e marcantes.
* Trato feito. Pacto selado... "pra salvar o que ainda restou..."
1 Comentários:
Miga, te adoro muito!
sinto muitas saudades tuas,
saudades de ti, dos nossos papos, dos nossos fiascos, dos nossos tragos, da gente cantando no ponto de cinema com a mãozinha pra cima (não eh soh eu q ergo a mao nao!hehe) e saudade do teu bom humor!
a tristeza é normal nas pessoas comuns e equilibradas, mas ela não pode ser mais evidente que a tua alegria...o que é contagiante e sinto saudades.
beijo amiga
Por Quem escreve, Às domingo, 29 julho, 2007
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