Sobre panquecas, batatas e mercados...
Panquecas... batatas fritas... hum. Ótima pedida para um sábado a noite...
Mais uma vez, Fran e eu... Desta vez não era comemoração... era apenas uma opção para um sábado em uma cidade que não oferece um programa agradável para fazer.
Como seria interessante estar em um lugar que disponibilizasse boas ofertas de lazer. Cinema, teatro, alguma exposição... sei lá... nossa vontade hoje era tomar um mate em algum lugar que não fosse o calçadão (lugar que é "modinha" para os recém chegados a Santa Maria), ou o Parque Itaimbé, que dependendo do local, perde a característica familiar.
Para completar, a chuva nem deixa ir na sacada olhar o movimento, conversar um pouco ou simplesmente não fazer nada em um lugar que não seja o quarto, em frente ao computador. Não sei se estou cansada de Santa Maria, mas queria Porto Alegre. Desde ontem quero a capital. Quero andar de ônibus em Porto, ser guiada por um mapa, tirado de dentro da bolsa a cada esquina após a descida do ônibus. Quero a cafeteria À Brasileira.
Acho que só de andar nas ruas, ver as árvores, muitas árvores, analisá-las, sim, adoro analisar árvores, meu ânimo estaria renovado. Não esqueço de uma rua no Menino Deus onde as árvores nos dois lados formavam um túnel... as cores eram perfeitas. Cores de outono. O outono parece uma estação triste. Acredito que o nome transmita essa sensação. Mas penso que esta é a melhor época do ano. As plantas têm cores especiais, formatos diferentes. O frio quente e o calor frio dão agilidade e ânimo.
Quero ir no Mercado Público. Quero passear pelos corredores e olhar os produtos. Adoro mercados, sobretudo os públicos. Até São Borja tinha um mercado público. Santa Maria, nem isso. No máximo umas feiras... não as menosprezo, mas são frustrantes, espalhadas pelas esquinas, tomando conta das calçadas.
Bom, nem sei como fui parar nas feiras. Estava falando de batatas e panquecas. Ah, lembrei. Falta de opção. Este era o rumo. Mas que rumo? Rumo é o que menos tenho encontrado ultimamente. Hoje no meio de uma conversa deu uma vontade enorme de conhecer Brasília. Foi uma conversa que, assim como esse comentário, começou de um jeito e terminou de outro. E eu que nem tinha pensado em Brasília, só por hoje, como dizia um vizinho meu, agora me pego a pensar em talvez.
Será?
Bom, o sono está batendo. O PAN na TV. A Fran divagando sobre o jogo de vôlei de praia. A louça está na pia, mas vai ficar para amanhã. O pacote de bolachinhas recheadas na minha frente, ao lado do computador. A champanhe aberta e pela metade em cima da pia (ruim que é uma barbaridade!)... MAS... ainda quero Porto Alegre, até o cheiro de peixe do Mercado Público.
* Estranhamente feliz... apesar dos pesares...
Mais uma vez, Fran e eu... Desta vez não era comemoração... era apenas uma opção para um sábado em uma cidade que não oferece um programa agradável para fazer.
Como seria interessante estar em um lugar que disponibilizasse boas ofertas de lazer. Cinema, teatro, alguma exposição... sei lá... nossa vontade hoje era tomar um mate em algum lugar que não fosse o calçadão (lugar que é "modinha" para os recém chegados a Santa Maria), ou o Parque Itaimbé, que dependendo do local, perde a característica familiar.
Para completar, a chuva nem deixa ir na sacada olhar o movimento, conversar um pouco ou simplesmente não fazer nada em um lugar que não seja o quarto, em frente ao computador. Não sei se estou cansada de Santa Maria, mas queria Porto Alegre. Desde ontem quero a capital. Quero andar de ônibus em Porto, ser guiada por um mapa, tirado de dentro da bolsa a cada esquina após a descida do ônibus. Quero a cafeteria À Brasileira.
Acho que só de andar nas ruas, ver as árvores, muitas árvores, analisá-las, sim, adoro analisar árvores, meu ânimo estaria renovado. Não esqueço de uma rua no Menino Deus onde as árvores nos dois lados formavam um túnel... as cores eram perfeitas. Cores de outono. O outono parece uma estação triste. Acredito que o nome transmita essa sensação. Mas penso que esta é a melhor época do ano. As plantas têm cores especiais, formatos diferentes. O frio quente e o calor frio dão agilidade e ânimo.
Quero ir no Mercado Público. Quero passear pelos corredores e olhar os produtos. Adoro mercados, sobretudo os públicos. Até São Borja tinha um mercado público. Santa Maria, nem isso. No máximo umas feiras... não as menosprezo, mas são frustrantes, espalhadas pelas esquinas, tomando conta das calçadas.
Bom, nem sei como fui parar nas feiras. Estava falando de batatas e panquecas. Ah, lembrei. Falta de opção. Este era o rumo. Mas que rumo? Rumo é o que menos tenho encontrado ultimamente. Hoje no meio de uma conversa deu uma vontade enorme de conhecer Brasília. Foi uma conversa que, assim como esse comentário, começou de um jeito e terminou de outro. E eu que nem tinha pensado em Brasília, só por hoje, como dizia um vizinho meu, agora me pego a pensar em talvez.
Será?
Bom, o sono está batendo. O PAN na TV. A Fran divagando sobre o jogo de vôlei de praia. A louça está na pia, mas vai ficar para amanhã. O pacote de bolachinhas recheadas na minha frente, ao lado do computador. A champanhe aberta e pela metade em cima da pia (ruim que é uma barbaridade!)... MAS... ainda quero Porto Alegre, até o cheiro de peixe do Mercado Público.
* Estranhamente feliz... apesar dos pesares...
1 Comentários:
O rumo a gente faz - ou encontra. Desejo sorte para acha-lo, e que exista sempre amigas e batatas fritas nos momentos de indecisão.
Por Anônimo, Às segunda-feira, 23 julho, 2007
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