Revirando rotinas.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Vai dizer que não é bom uma confusão!

Tem coisas que só acontecem comigo. No último domingo quase perdi o ônibus para voltar a Santa Maria. Cheguei à rodoviária de Palmeira das Missões exatamente às 11h50, horário que constava na passagem para a saída do dito cujo, e não é que ele já distanciava da vista naquele momento. Saí correndo, com meu jeito totalmente delicado, gritando e fazendo sinal para que o ônibus parasse. Fiquei com pena da mala pelo jeito que a arrastei. Mas deu tudo certo, tirando todos os passageiros dando risada de mim, e que talvez tenham até me chamado de moscona, e o motorista dizendo que não me preocupasse, pois era domingo de Páscoa e que se eu perdesse aquele haveria outro mais tarde. Fora isso...

Uma outra vez consegui comprar uma passagem Camboriú-Santa Maria programada para as 20h20. Detalhe: esta linha não existia. Mas, juro, foi a moça do guichê que vendeu errado. Na verdade neste horário o ônibus partia de Florianópolis. Final da história, a empresa nos levou de carro para Floripa a fim de embarcar (era um barco?) e poder voltar para cá em tempo de trabalhar no outro dia. Confesso que já estava feliz com a possibilidade de ficar mais um dia, ou uma noite que fosse. Meu chefe não gostaria muito... but....

Mas isso não é nada perto do que aconteceu na formatura de uma prima em Pelotas. Essa foi realmente divertida. Foram alugados alguns quartos em uma pensão para que passássemos a noite. Minha mãe (privo-me de dizer o apelido novamente), meu pai e minha estimada irmã foram mais cedo para o local do pouso; Fran e eu, mais tarde. Quando adentramos no quarto notamos algo estranho, uma cama de solteiro para duas, alguns pertences talvez inesperados para um quarto de pensão onde a rotatividade deve ser médio-grande. Procurei uma cama embutida dentro do guarda-roupas e um colchão embaixo da cama. Nada...

Mas tudo bem. No intuito de não causar problemas durante a madrugada, depois que consegui tirar a Fran do banheiro onde ficou trancada, fomos dormir, as duas na mesma cama, uma para cada lado. Pela manhã minha mãe entra no quarto às gargalhadas e manda sairmos imediatamente do cômodo. Tínhamos dormido no quarto de um viajante que naquele dia/noite viajava. Ela também contou que, segundo a explicação do dono do estabelecimento, o número seis que havia pendurado na chave não indicava o quarto em que estávamos, era apenas um artifício para não perder a chave. Na verdade nosso quarto era o sete. Só me diz uma coisa: Como vou adivinhar que o quarto seis não é o seis e sim o sete?

Reza a lenda que até uma cueca havia pendurada na porta do quarto, mas realmente não lembro. Minha amiga achou que o desodorante em cima da mesa, o chinela no pé da cama e “otras cositas mas” eram brindes da pensão (se o dono do quarto chega, nós seríamos os brindes da pensão).

Mas como de costume, tudo acabou bem...

Pelo menos me divirto nessa vida. Lembrei dessas coisas porque nesta terça-feira fui ao Fórum com a finalidade de prestar depoimento pelo processo em decorrência do baile de formatura de minha turma. No baile subi em uma cadeira, chamei a Fran que estava no outro lado do salão, que por sua vez chamou outra e no final éramos cinco e mais um professor tirando fotos. Resumindo, houve confusão entre o professor e os seguranças por nossa causa.

É bom sim, não é? Como dou risada...

(publicado em www.claudemirpereira.com.br)

2 Comentários:

  • hahaha!
    e eu achava q eu era desatrado e eskecido!!!
    soh tu mesmo!!!

    mas esta historia da pensao nao tah bem contada....

    Por Blogger Teacher Pyta, Às domingo, 30 março, 2008  

  • Aiiii, já ouvi milésimas vezes essas histórias que só a Daiani Ferrari consegue passar, e sempre dou risada com todas. hehehehe

    TU É LOUCA (COM VOZINHA AQUELA!)

    Beijo, cocozona.

    Por Anonymous Anônimo, Às segunda-feira, 31 março, 2008  

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