Revirando rotinas.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Futebol, bom, ruim, aceitável, inaceitável, futebol

Essa semana foi intensa. Futebol por todos os lados. Grêmio perdeu domingo, Inter-SM ganhou no mesmo dia e quarta o Grêmio, tão medíocre, que novamente foi nocauteado pelo Atlético do que mesmo? Ahhh, Goianiense. Muito interessante ver a paixão pelo futebol e pelos times. Domingo enquanto me via brava, revoltada com a incompetência do meu tricolor, escutava brados ajudando o Inter-SM a seguir no Campeonato Gaúcho.

Um senhor um pouco mais acima da arquibancada em que me encontrava resolveu atirar um copo de cerveja no bandeirinha, isso a menos de um minuto do primeiro tempo. Acabou sendo execrado pelos torcedores das redondezas. Muito engraçado ele “murchando” e quase sumindo em meio aos colegas de arquibancada.

Essa foi a segunda vez que fui ao estádio. No primeiro jogo, no primeiro tempo, estava quieta. Nas raras vezes que levantava, o fazia de maneira tímida. Mas aos poucos fui me soltando e me adequando ao ambiente. Já no segundo tempo estava ralhando o juiz, soltando palavrões e assovios.

Mas o que eu queria mesmo era estar lá na beira do campo, trabalhando, segurando um microfone para dar notícias do jogo e de tudo que o envolvia. Mas tudo bem. Na condição de torcedora, enquanto assistia à partida, analisava e acompanhava situações das mais diversas.

Todo mundo acha que sabe de futebol, não é? Um menino de um pouco mais de 15 anos ditava regras aos jogadores, ao técnico e a dirigentes do clube.

Do meu lado tinha um menino que era só a bola chegar ao campo de ataque que ele dizia que era impedimento. Alguns eu até identifiquei, mas outros eram pura invenção dele. Mas é assim mesmo. Todo brasileiro é um pouco técnico de futebol, seja da seleção, do grande time da capital ou do time da cidade que busca um lugar entre os grandes. Eu também dou meus pitacos. Quarta-feira creio que até eu seria melhor que o Celso Roth. Há alguns jogos não via meu Grêmio de sempre. Mas bem feito. Como disse um dos debatedores no Sala de Redação esta semana, não dá para fazer um omelete sem quebrar os ovos.

Para finalizar... Gosto de futebol, de esportes em geral. Quem mais gosto de ler é o Hiltor Mombach, do Correio do Povo e sua coluna De Primeira. Leio desde pequena quando recebia o jornal em São Borja.

Bom, ainda tem o Inter-SM. Torço por ser da cidade, vou ao estádio, grito, ralho o juiz, falo palavrão, e vibro quando tem gol. Só não me peçam para colocar camiseta vermelha. Ai seria um pouco demais para mim. Solidariedade e paixão pelo futebol tem limite. Mas que ele tá merecendo bem mais que o Grêmio... isso, sim.
(publicado em www.claudemirpereira.com.br)

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