Revirando rotinas.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Nada mais.


Casa No Campo
Composição: Zé Rodrix e Tavito

Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa compor muitos rocks rurais
E tenha somente a certeza
Dos amigos do peito e nada mais
Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa ficar no tamanho da paz
E tenha somente a certeza
Dos limites do corpo e nada mais
Eu quero carneiros e cabras pastando solenes
No meu jardim
Eu quero o silêncio das línguas cansadas
Eu quero a esperança de óculos
Meu filho de cuca legal
Eu quero plantar e colher com a mão
A pimenta e o sal
Eu quero uma casa no campo
Do tamanho ideal, pau-a-pique e sapé
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e livros
E nada mais

* Quero toda essa calma e quietude, toda a agitação que só uma casa no campo tem. Tenho gostado tanto da minha casa nova e da paz que ela me traz. É só minha, sem incômodos, sem latidos, sem tudo que me tirava a paciência. Ontem voltei à leitura que há uma boa quantidade de dias eu havia começado. Visualizei cada cena que Dostoievski descreveu no livro. Catarina me pareceu uma moçoila tão conhecida. Se não fisicamente, de alma, atitudes. Assim ele me prendeu a leitura, descrevendo cada situação, detalhe, sentimento e olhar.

De tantos ensaios que fiz de retomar velhos hábitos, ontem dei o passo inicial para dois. Eu achava que nunca se conseguia levar ao "pé da letra" o ditado "ano novo, vida nova", e não é que está sendo. A vida está boa, o trabalho também, o amor está ótimo. A casa nova está muito boa. Até a máquina de lavar está ficando nos "trinques". E ela estava judiadinha... Aos poucos tudo se ajeita.

"... meus discos e livros, e nada mais..."

2 Comentários:

  • I first visited your blog, but my antispyware said that he is infected with an unknown virus.
    I deleted the virus through this AntiSpyWare.
    The virus does not manifest itself but gradually destroys information on the computer.

    Por Anonymous Anônimo, Às quinta-feira, 14 fevereiro, 2008  

  • Daiiii, coisa boa! Nada como mudar os ares, né? Depois da tempestade, vem a calmaria... tenho dito!

    Beijo, beijo.
    Saudades de ti, sua cocozenta azeda sem fundamento. ;)

    Por Anonymous Anônimo, Às segunda-feira, 18 fevereiro, 2008  

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