Revirando rotinas.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Muito tudo.

Nada mais justo que dar o verdadeiro valor ao que nos traz algum bem. Venho aqui agradecer àquela que me acolheu, que abriu os braços sem sequer conhecer ou avaliar se eu merecia tamanha atenção. Foram tantos os motivos que me fizeram gostar dela, que aos poucos o estranhamento, as ressalvas e as apreensões foram cessando.

O primeiro aparecia sempre quando acordava. O céu azul e o morro da janela eram coisas que faziam bem. Depois veio o Vento Norte, que nem preciso falar o que representa. Os trilhos, a ferrovia, as histórias recentes e as mais longínquas, conhecer pessoas dos mais diversos locais, amigos, amores, horrores. Tudo isso veio, ainda vem e no futuro saberemos como será. No Coração do Rio Grande tem algo pouco visto em outros locais, as pessoas com orgulho da sua terra, do seu chão.

São 150 anos que vêm acompanhados de sucesso e histórias para contar. Curto período que também posso me incluir nestes contos, poemas, peças, crônicas que vão mostrando a cara de cada um. Desde o ceguinho que anunciava a chegada do trem ao viajante que passava e ainda passa. Meu desejo para esta menina de coração grande, do coração do Estado, é vida longa. Mas não uma vida normal. Com muito crescimento. Muito Vento Norte. Muita banda na varanda. Muita gente que vem e vai. Muita incerteza de quem chega e muita saudade de quem sai.

Muito tudo, porque muito para quem merece, nunca é muito.

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