Revirando rotinas.

segunda-feira, 31 de março de 2008

Cinema.

Ontem fui ao cinema. "No escurinho do cinema", comendo pipoca, e vendo a luz que saía do projetor na parade atrás das poltronas, bem no alto. Coisa que não fazia há tempos. Final de domingo muito bom, e se a companhia é agradável como era a minha, melhor ainda!

O filme muito interessante, "Desejo e Reparação". Vale a pena assistir. Como li no msn de alguém dia desses, "Santa Maria tem cinema, divulguem". Agora é começar a semana.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Vai dizer que não é bom uma confusão!

Tem coisas que só acontecem comigo. No último domingo quase perdi o ônibus para voltar a Santa Maria. Cheguei à rodoviária de Palmeira das Missões exatamente às 11h50, horário que constava na passagem para a saída do dito cujo, e não é que ele já distanciava da vista naquele momento. Saí correndo, com meu jeito totalmente delicado, gritando e fazendo sinal para que o ônibus parasse. Fiquei com pena da mala pelo jeito que a arrastei. Mas deu tudo certo, tirando todos os passageiros dando risada de mim, e que talvez tenham até me chamado de moscona, e o motorista dizendo que não me preocupasse, pois era domingo de Páscoa e que se eu perdesse aquele haveria outro mais tarde. Fora isso...

Uma outra vez consegui comprar uma passagem Camboriú-Santa Maria programada para as 20h20. Detalhe: esta linha não existia. Mas, juro, foi a moça do guichê que vendeu errado. Na verdade neste horário o ônibus partia de Florianópolis. Final da história, a empresa nos levou de carro para Floripa a fim de embarcar (era um barco?) e poder voltar para cá em tempo de trabalhar no outro dia. Confesso que já estava feliz com a possibilidade de ficar mais um dia, ou uma noite que fosse. Meu chefe não gostaria muito... but....

Mas isso não é nada perto do que aconteceu na formatura de uma prima em Pelotas. Essa foi realmente divertida. Foram alugados alguns quartos em uma pensão para que passássemos a noite. Minha mãe (privo-me de dizer o apelido novamente), meu pai e minha estimada irmã foram mais cedo para o local do pouso; Fran e eu, mais tarde. Quando adentramos no quarto notamos algo estranho, uma cama de solteiro para duas, alguns pertences talvez inesperados para um quarto de pensão onde a rotatividade deve ser médio-grande. Procurei uma cama embutida dentro do guarda-roupas e um colchão embaixo da cama. Nada...

Mas tudo bem. No intuito de não causar problemas durante a madrugada, depois que consegui tirar a Fran do banheiro onde ficou trancada, fomos dormir, as duas na mesma cama, uma para cada lado. Pela manhã minha mãe entra no quarto às gargalhadas e manda sairmos imediatamente do cômodo. Tínhamos dormido no quarto de um viajante que naquele dia/noite viajava. Ela também contou que, segundo a explicação do dono do estabelecimento, o número seis que havia pendurado na chave não indicava o quarto em que estávamos, era apenas um artifício para não perder a chave. Na verdade nosso quarto era o sete. Só me diz uma coisa: Como vou adivinhar que o quarto seis não é o seis e sim o sete?

Reza a lenda que até uma cueca havia pendurada na porta do quarto, mas realmente não lembro. Minha amiga achou que o desodorante em cima da mesa, o chinela no pé da cama e “otras cositas mas” eram brindes da pensão (se o dono do quarto chega, nós seríamos os brindes da pensão).

Mas como de costume, tudo acabou bem...

Pelo menos me divirto nessa vida. Lembrei dessas coisas porque nesta terça-feira fui ao Fórum com a finalidade de prestar depoimento pelo processo em decorrência do baile de formatura de minha turma. No baile subi em uma cadeira, chamei a Fran que estava no outro lado do salão, que por sua vez chamou outra e no final éramos cinco e mais um professor tirando fotos. Resumindo, houve confusão entre o professor e os seguranças por nossa causa.

É bom sim, não é? Como dou risada...

(publicado em www.claudemirpereira.com.br)

quinta-feira, 27 de março de 2008

Piolho.

Já colocaram inseticida na minha cabeça para matar meus piolhos!

sexta-feira, 21 de março de 2008

Vento Norte.

Estamos nos despedindo do verão. Ufah, que alívio. Detesto o verão. As pessoas mais parecem picolés derretendo. Os meninos no meio da rua sem camisa e as meninas semi-nuas, de barriga de fora. O outono é a estação que mais me agrada. As folhas nas árvores ficam com cores lindas, tons avermelhados e marrons pintam as ruas. Às vezes tem o vento norte que eu adoro.

Acredito que o que mais gosto em Santa Maria seja o vento norte. De repente é por isso que gosto do Santa Maria Vídeo e Cinema, que tem como prêmio o troféu Vento Norte. A maioria das pessoas que conheço não gosta desta característica da cidade. Dizem que estes dias trazem mau humor, e que é quando desgraças acontecem, com certeza. Desgraça acontece quando tem que acontecer, penso eu.

Várias coisas boas com as quais me deparei vieram em dias assim. Dias que talvez eu estivesse mais aberta a alegrias, momentos em que nada me enrugava a testa ou trazia preocupação. Desde pequena gosto de vento. Adorava sentar em frente ao lar doce lar (minha casa sempre foi um lar doce lar, embora nunca me prendesse tanto a ela) e ficar vendo meu cabelo balançar. Analisando que desenhos as folhas faziam no ar enquanto eram levadas pelo vento. Em São Borja não existe o vento norte, mas sempre tem aqueles ventos de viração. Aqueles que enchem a casa de pó, os olhos de terra, e levam papéis, batem portas e trazem chuva. Coisa bem boa tomar um banho de chuva depois de uma viração. Bem chuva de verão. No último Natal fiz isso.

Como já disse em meu blog, uma vez li um autor que gostava de tomar banho de chuva, pois na precipitação atmosférica (procurei um sinônimo) ele podia expressar todos os seus sentimentos. Ele poderia até chorar que ninguém perceberia, pois suas lágrimas seriam confundidas com os pingos. Nunca chorei nesses dias, muito pelo contrário, quem me viu deve ter visto só sorrisos, risos e gargalhadas junto a amigos que hoje estão longe, mas não menos presentes. Já diz a música “é melhor ser alegre que ser triste, alegria é a melhor coisa que existe”.

Que venha o outono, o vento norte ali por agosto ou setembro, ou se quiser vir antes ou depois não haverá problema algum. Que seja bem-vindo o Santa Maria Vídeo e Cinema em novembro neste ano, e as coisas boas com os amigos que ficaram e os que volta e meia aparecem em Santa Maria da Boca do Monte. Em tempo, só conheço uma pessoa que gosta de vento norte como eu, a Jeanne. Ela também adora andar com os cabelos voando de um lado para o outro nestes dias.

(Texto publicado no www.claudemirpereira.com.br)

segunda-feira, 17 de março de 2008

Bem feito (2).

* Bem feito... assumindo as minhas culpas também...

Bem feito.

Olha no que se transformou um lugar que muitos apostaram, e que aos poucos foram saindo ou sendo retirados. Profissionalmente e pessoalmente um lugar enriquecedor... para os que sabem aproveitar as oportunidades.

Onde vai acabar um projeto, um círculo de amizades construídas com muito trabalho, companheirismo, dificuldades e aprendizados? Se bem que acho que é tarde para perguntar sobre o fim, pois parece que já acabou. Vale repetir uma frase que a Fabi sempre falava... "morreu e esqueceu de deitar".

* profundamente triste... mesmo sentindo isso, digo uma coisa para finalizar... "bem feito"...

sábado, 8 de março de 2008

Mulher.

Todos os dias são dias das mulheres.
Viva nós 365 dias por ano, e por vezes, 366.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Medo.

Por que será que as crianças não têm medo? Lembrei de quando andava de bicicleta em São Borja. Eu devia ter uns sei lá quantos anos e descia uma ladeira perto de casa, como dizia na época, "a toda velocidade". E nem tinha medo... Hoje olho para os lados dezoito vezes antes de atravessar a rua.