Revirando rotinas.

quinta-feira, 31 de maio de 2007

Cansada...


Sinceramente, cansei...
Queria ser a Mulher Maravilha... mas vi que não sou!
Não me acostumei, não me acostumo e nunca me acostumarei...

* Um dia a casa cai...

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Amigo... amiga...

Em um passado próximo havia uma nuvem negra que habitava sobre mim e me fazia descrente da vida, das pessoas, dos pensamentos e sentimentos bons que insisti em abandonar. A solidariedade eu deixei guardada na primeira gaveta da cômoda. A compaixão ficou junto às roupas que já não serviam mais, e o amor que gritei aos quatro ventos não acreditar mais, nem no pátio de casa ficou... Preferi me mudar a ter que conviver com sua lembrança...

Foi quando acreditava estar tudo perdido que prestei atenção ao sorriso amigo e a mão estendida de alguém que disse "ainda é cedo para voltar ao normal"... vi a casa nova que me era oferecida junto aos sentimentos que insistia em rejeitar. São tantos os momentos que pude comprovar a velha história de que os amigos são os familiares que a vida escolheu. Não sei o porquê a vontade de escrever isso... mas na noite de ontem me peguei pensando em todos aqueles que me ajudaram de alguma forma em momentos em que me via sozinha e triste... sem vontade ou força de gritar e expor o que sentia.

* Meus amigos são os tesouros que chegaram até mim...

terça-feira, 29 de maio de 2007

Em tempo...

Só uma constatação:

* Tenho tido momentos memoráveis... risadas mil! ahahahahahahahhahahahaahahahhh

Shrek

"Shrek é um ogro que vivia feliz e sozinho num pântano, em meio à floresta, em uma terra chamada Duloc. Repentinamente, ele vê sua solidão ameaçada quando o governante de Duloc, Lord Farquaad, decide expulsar todas as criaturas mágicas para floresta. Shrek fica muito irritado e oferece um acordo a Lord Farquaad: ele iria buscar a mulher dos sonhos do Lord, a princesa Fiona, que vivia adormecida, aprisionada num castelo guardada por um dragão, e Farquaad tiraria todas as criaturas mágicas da floresta, devolvendo o sossego da solidão do ogro".

* Pois é... Informamos que no reino de Duloc tudo é possível. A Princesa Fiona, o bem mais precioso de toda a existência do Lord, pode não ser o que realmente ele acredita que seja. O Shrek pode ser muito mais que um simples ogro que vive isolado no seu mundinho particular. E as criaturas mágicas, ahhhhhhhhhhhhhhhhhhh essas criaturas... seres tão cheios de luz, alegria, vida e sonhos que merecem ter um lugar só seu...

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Um amigo..

Como diz um amigo, que mania essa de não desistir...

* Viva essa mania!

Olhe ao redor... (Clarisse, sempre Clarisse)


Olhe para todos a seu redor e veja o que temos feito de nós.
Não temos amado, acima de todas as coisas.
Não temos aceito o que não entendemos porque não queremos passar por tolos.
Temos amontoado coisas, coisas e coisas, mas não temos um ao outro.
Não temos nenhuma alegria que já não esteja catalogada.
Temos construído catedrais, e ficado do lado de fora, pois as catedrais que nós mesmos construímos, tememos que sejam armadilhas.
Não nos temos entregue a nós mesmos, pois isso seria o começo de uma vida larga e nós a tememos.
Temos evitado cair de joelhos diante do primeiro de nós que por amor diga: tens medo.
Temos organizado associações e clubes sorridentes onde se serve com ou sem soda.
Temos procurado nos salvar, mas sem usar a palavra salvação para não nos envergonharmos de ser inocentes.
Não temos usado a palavra amor para não termos de reconhecer sua contextura de ódio, de ciúme e de tantos outros contraditórios.
Temos mantido em segredo a nossa morte para tornar nossa vida possível.
Muitos de nós fazem arte por não saber como é a outra coisa.
Temos disfarçado com falso amor a nossa indiferença, sabendo que nossa indiferença é angústia disfarçada.
Temos disfarçado com o pequeno medo o grande medo maior e por isso nunca falamos o que realmente importa.
Falar no que realmente importa é considerado uma gafe.
Não temos adorado por termos a sensata mesquinhez de nos lembrarmos a tempo dos falsos deuses.
Não temos sido puros e ingênuos para não rirmos de nós mesmos e para que no fim do dia possamos dizer "pelo menos não fui tolo" e assim não ficarmos perplexos antes de apagar a luz.
Temos sorrido em público do que não sorriríamos quando ficássemos sozinhos.
Temos chamado de fraqueza a nossa candura.
Temo-nos temido um ao outro, acima de tudo.
E a tudo isso consideramos a vitória nossa de cada dia.

(Clarisse Lispector)

* Sou o desejo de revisão da vida... de ser ingênua e de rir de mim mesma e tudo a minha volta. Sou o desejo de viver como vivia antes de toda essa avalanche de fatos, confusões e medos. Medos? Muitos. Vontade de fugir disso? Insaciável... Perspectiva para os próximos dias? Muitas. Só não se sabe se são boas ou ruins. Mas se forem ruins, é aquela velha história. De um limão verde e azedo, fazemos uma limonada doce e saborosa.

E vamos lá que a vida nos chama e temos que desfrutá-la.

sábado, 26 de maio de 2007

Final

Quem sair por último apaga a luz...

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Ah, vida real...

Hoje acordei meio estranha. Levantei da cama e um peso de muitos e muitos quilos me fazem caminhar arcada. Um fardo que transforma as folhas que ainda estão verdes em restos secos de árvores, e galhos vistosos e rijos em simples gravetos prontos para aquecer um cômodo de uma bela e vistosa residência.

Agora dou-me conta de que a matéria-prima com que acendia o fogo da lareira de minha casa poderiam ser as impressões, as consequências e as angústias de muitas pessoas, e que acabavam chegando até mim para que fizesse delas o que bem entendesse.

Minha nossa! Todos os seres que por este "mundão" habitam e transitam têm angústias. Que egoísmo o meu de pensar que eu posso queimar qualquer coisa que encontre a fim de cessar meu frio ou de aquecer meus pés.

* "O egoísmo social é um começo de sepulcro." (Victor Hugo)

OBS: no mais, os pássaros cantam, as pessoas vão para seus locais de trabalho, as crianças para a escola, o guardador de carros sempre ali à espera de uma moeda, o mesmo café, o mesmo pastel, o mesmo tudo... e todos na rua sem nem olhar para os lados. Como sempre. (Ah, vida real! como é que eu troco de canal?)

quinta-feira, 24 de maio de 2007

O Diabo veste Prada


O Diabo veste Prada? Sei lá... nunca vi nada desta tão famosa marca... mas vi, tenho visto, várias outras coisas que remetem a ela ou ao que ela representa. O filme, muito bom por sinal, mostra exatamente como as "coisas" funcionam atualmente. Corrida pelo $$, disputas profissionais, mazelas da vida, incógnitas e mais incógnitas. Não sei, mas acho que não estou preparada para este mundo. Tenho certeza disso. Tenho uma pureza dentro de mim que me impede de acreditar nisso. Aquela velha história de que o mundo é dos mais fortes creio que seja verdade, embora não me encaixe nesta determinação de "mais forte" ou "mais apto".

Não deixei de ser aquela menina que veio de São Borja e que acreditava que poderia mudar o mundo. Ainda lembro de quando sai da terrinha. Tinha o sonho de ser jornalista e ainda pensava que queria trabalhar na televisão. Com o tempo vi que não era esse o meu destino. Vi tantas outras coisas... coisas que não consegui me acostumar. Tantos valores que acabam sendo descartados em troca de outros que talvez nunca tenha percebido que existiam. Minha cidadezinha com certeza deveria tê-los, mas não chegavam até mim. Minha mãe até falava deles, mas nunca me mostrava.

Com o tempo aprendi. O Diabo veste Prada. Veste tanta coisa. Tem tantas formas, mostra inúmeras faces, veste diversas cores, desfila tantas outras marcas, mistura muitos acessórios e assume as mais inacreditáveis posturas.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Vamos...

"Não te mixa São Borja..."

* Sou um emaranhado de idéias

O Anticristo

Estou lendo a obra "O Anticristo", de Friedrich Wilhelm Nietzsche. Muito bom o livro, é totalmente diferente do que o título apresenta. Não sei se estou certa, sim, posso não estar, mas me parece que as linhas do livro têm muito mais a ver com a condição humana, com as virtudes e fraquezas da humanidade, do que propriamente Cristo, Deus e todas suas formas que podem ser vistas. Ainda estou longe de terminar, mas desde já recomendo a leitura.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Resposta de Clarisse (2)

Inteligente, contestar e acreditar!

Clarisse (2)


"Não entendo.
Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender.
Entender é sempre limitado.
Mas não entender pode não ter fronteiras.
Sinto que sou muito mais completa quando não entendo.
Não entender, do modo como falo, é um dom.
Não entender, mas não como um simples de espírito.
O bom é ser inteligente e não entender.
É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida.
É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice.
Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco.
Não demais: mas pelo menos entender que não entendo"

(Clarisse Lispector)

Pois é... tem vezes que a burrice deve prevalecer aos fatos, aos incômodos e às dúvidas que volta e meia povoam minha cabeça. Será que as pessoas são sábias ou estúpidas ao julgar os demais como burros ou inteligentes? A inteligência deveria ser usada para bons fins e nunca deveria ser subestimada. Acredito que uma das maiores dores do ser humano seja não saber que atitude tomar por não saber que resultados terá. Serei "burra" para não ver e agir frente ao que me incomoda? Ou serei inteligente e arcarei pela constestação do que acredito?

* Sou duas...

sábado, 19 de maio de 2007

Clarisse

“...Eu nunca sei se quero descansar porque estou realmente cansada, ou se quero descansar para desisitir"
(Clarice Lispector)

6º MINUANO DA CANÇÃO – Show esquenta noite fria e antecede primeira eliminatória de composições do Minuano

Daiani Ferrari

“Nossa cultura não é modismo, e sim gauchismo no coração do Rio Grande”. Foi com esta afirmação que César Oliveira, juntamente com Rogério Melo e banda, iniciou a 2ª noite de apresentações da 6ª edição do Minuano da Canção e 1º Minuaninho. Durante o show de abertura, todo o público vibrou a cada verso e a cada sapucai do grupo, que a todo momento buscou exaltar a cultura gaúcha e o orgulho por esta terra. Nem o frio intenso que fazia durante a noite acalmou os ânimos das pessoas que esperavam o início das atividades deste segundo dia do evento.


O Prefeito Valdeci Oliveira, Presidente de Honra do Minuano, agradeceu a todos que de uma forma ou de outra contribuíram para a realização deste grande evento, e ainda desejou que até domingo todos que prestigiarem o Minuano tenham boas noitadas da boa música tradicionalista. E foi o que se pôde ver. Muitos versos, prosas, rimas e ritmos dos mais diversos empolgando o público que acompanhou os intérpretes pelo palco e através de dois telões, um em cada extremidade do pavilhão Minuano, no Centro Desportivo Municipal (CDM).

* O texto na íntegra pode ser visto no site www.santamaria.rs.gov.br

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Frio (2)...


O nome da cafeteria é À Brasileira...

Oh, saudade!

Frio...


O friozinho bem bom... dá uma vontade de fazer tudo. Prefiro o inverno ao verão. No inverno as pessoas são mais felizes. Acredito. Eu pelo menos me sinto assim. Há aqueles que reclamam que não têm vontade nem de levantar da cama, mas eu adoro sair de manhã cedo no inverno. Ver o vento batendo no rosto das pessoas, inclusive no meu.

E de tarde, que sensação ótima sentar ao sol para tomar um chá depois do almoço... uma cafeteria num fim de tarde é o "ouro". Em uma viagem a Porto Alegre, visitamos uma cafeteria, que não lembro o nome, só lembro que era próxima ao Mercado Público. Me senti tão bem lá. Parecia que tinha entrado no mundo dos adultos, não me sentia mais a menina recém formada ou a jornalista cheia de planos. Doce ilusão. De volta a Santa Maria. De volta à realidade. Acredito que aquele deva ser o lugar mais frequentado da capital. Tá bom, se não for, prefiro pensar que seja.

Mais frio... (constatação)

E por falar em frio, ontem passei um frio tão grande na primeira noite da 6ª edição do Minuano. Mesmo assim, minha empolgação não diminuiu. Lembrei dos tempos dos bailes gaúchos em São Borja. Essa foi a maior e melhor lembrança de toda a noite de ontem no Centro Desportivo Municipal. Hoje tem mais Minuano, mais lembranças, mais olhares, sorrisos, clima acolhedor (apesar do frio).

* E viva o frio, que está só começando...


terça-feira, 15 de maio de 2007

Vinícius...


"...

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama


Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure."

(Soneto de Fidelidade, Vinícius de Moraes)

* Só isso...

domingo, 13 de maio de 2007

Coitados (2)

Vitoriosa. Agora ela diz que a dor que assolava sua carcaça não existe mais! Um amigo contou que ela se sente muito mais tranqüila! Que bom...

* Entre razões e emoções a saída é fazer valer a pena...

sábado, 12 de maio de 2007

Riudson Glitter

Façam suas apostas... Quem é Riudson Glitter? Usando suas palavras, quem é esta pessoa oculta, dona de um humor sarcástico e direto? Eu o imagino como um homem alto, magro, com uma barriga saliente que salta aos olhos de quem observa. Sua casa, ou melhor, apartamento deve ter uma sala ampla, rodeada de periódicos, que se espalham também pela cozinha, local onde esta figura deve fazer boa parte de sua leitura saboreando várias xícaras de café, e vários cigarros da marca Lucky Strike. Imaginação fértil não?

Glitter é colaborador do site do jornalista Claudemir Pereira, e semanalmente faz suas aparições, sempre aguardadas por mim. Estou tentando decifrar este enigma sobre a verdadeira identidade desta pessoa. Baseado em uma de suas notas, pelos fatos que puderam ser angariados sobre uma das ocasiões retratadas, tenho uma desconfiança. Ainda reunirei mais dados para chegar a resposta certa. Façam suas apostas também. Leiam todas as semana suas palavras no www.claudemirpereira.com.br e se deliciem com elas.

* Menos mal que a suspeita de dengue não se confirmou. Seria lastimável perder esta leitura por uns tempos...

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Senhor XVI


Pois é... o Papa Bento XVI está no Brasil. Tantas mobilizações estão sendo feitas por fiéis para vê-lo. Milhares de pessoas ficavam à espera de alguma manifestação de Sua Santidade em frente ao Mosteiro São Bento. E acreditem, ele quebrou o protocolo seis vezes nesta quinta-feira. Minha nossa, como o Papa é bonzinho...!

Sinceramente não entendo o fascínio que ele desperta nas pessoas. Fiquei apavorada quando vi no Jornal Nacional uma menina que estava no encontro que foi realizado para mais de 40 mil jovens. Ela falava que condena o uso de camisinha. Meus Deus! (ops, esqueci que não acredito em Deus. Força do hábito) Em que mundo será que esta senhorita vive? Muito me admira uma criatura em pleno século 21 seguir essa idéia. Mas se o Senhor XVI falou, tudo bem... Ela concorda, e eu respeito, embora não concorde.

Outra coisa que me deixa confusa, inquieta, sei lá, mas por que tanta ostentação, tanto luxo para esta visita? Quanto dinheiro foi e está sendo gasto com o Papa, que até onde me consta, deveria repudiar toda esta ostentação, e não o faz. Mas também, o que esperar da entidade mais rica do mundo? Óbvio que ele não iria se contentar com uma batina de saco de estopa, ou uns lençóis de chita... ehehehehe Pois é, na minha terra muito se falava em tecido de chita...

Vamos ver hoje quantas provas de bom moço o Senhor Papa irá dar, quantas vezes ele irá quebrar o protocolo (como diz a Rede Globo) até a hora de seu descanso à noite... afinal o Papa Bento XVI tem uma agenda muito cheia de compromissos... ehehehehehe (palavras da Rede Globo também...)

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Coitados...

Coitados. Mal eles sabem o que a dor, desconhecida ou conhecida, não se sabe, tem feito naquela pobre carcaça cansada!

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Palavras do chefe...

"Não há vida eterna para quem é mais ou menos"... bela frase do meu chefe, Secretário de Comunicação Luciano Ribas. Concordo. Ainda mais porque tenho lidado com pessoas que nem ao nível de mais ou menos chegam. Pessoas medíocres, pequenas e dissimuladas para passar por cima de quem quer que seja.

Como diria Maquiavel, em O Príncipe, pessoas que para agradar seu príncipe (lê-se chefe, patrão, adorados ou assemelhados) mostram ou levam riquezas, pertences valiosos, caráter indiscutível, mas que na verdade, não passam de criaturas sujas, e que não merecem nenhuma consideração. Prefiro ficar com minhas amizades, poucas mas fiéis, aquelas a quem basta apenas um sorisso, um chimarrão num final de tarde ou um bom dia animado. Estes amigos tenham certeza de que de mim sempre terão isso, e muito mais.

Àqueles que pensam que sou uma princesa, deixo minhas palavras frias, todo o lado ruim que inegavelmente habita em mim. Levem toda a amargura de sua vida consigo e nunca esqueçam que sua vida é limitada, afinal de contas, não existe vida eterna para quem é mais ou menos, imagina para que não é nada. O que será existe para eles?

* Em tom de desabafo

terça-feira, 8 de maio de 2007

Pastel, livros...

03h58. Perco o sono e me vem uma vontade louca, uma necessidade insaciável de pegar um papel e escrever minha aventura da tarde desta segunda, quando pela primeira vez (acreditem, nunca levei isso tão a sério) desbravei bancas de uma feira de livros. A aventura começou com a vontade de comer um pastel feito e frito na hora, que só existe na Feira e no festival de cinema. Acreditem, só nessas duas datas ele tem esse gosto.

O emaranhado de palavras, substituindo as borboletas que ainda hoje sobrevoam meu quarto, que faz o contorno e preenche prédios históricos de Santa Maria, me convida, ou instiga a percorrer as bancas. Encontro um mundo, que mais do que nunca, vejo que adoro, preciso, recomendo e necessito.

Já na primeira banca encontro um exemplar de “O Príncipe”, de Maquiavel, exemplar que só fui adquirir na 5ª banca visitada. Apesar de apenas uma aquisição, as tentações foram tantas. São muitas obras, tantas Martha Medeiros, Luís Fernando Veríssimo, Shakespeare com seus Romeus e suas Julietas, além de tantos outros que até me fogem da cabeça agora.

Tive apenas uma frustração. Não encontrei “A Mulher de Costas”, de Márcia Tiburi. Dizem que vieram poucos exemplares, que se esgotaram já no lançamento, no domingo. E o pastel da Feira? Acabei não comendo. Bom seria se todos que sentissem vontade de comê-lo também adquirissem um livro, ou assistissem um filme, afinal está chegando o Santa Maria Vídeo e Cinema, com seu clima único de Praça, hotel, filmes, colegas e visitantes.

O sono parece voltar. Às 4h17 escrevo na agenda meus afazeres de terça-feira e durmo, com vontade de mais pastel.

domingo, 6 de maio de 2007

A mulher de costas


Lendo o Diário de Santa Maria, vi uma reportagem sobre o lançamento do livro "A Mulher de Costas", de Marcia Tiburi, que fala sobre a desconstrução do feminimo arcaico, e pude ver que tenho a mesma posição da autora. Também não gosto da idéia de fazer o papel da mulherzinha, a coitadinha que deve, ou precisa, ser subordinada a um papel masculino, ou que somente serve para as lidas domésticas. Nunca fui assim e talvez nunca seja. Acho que isso assusta, não a mim, mas as pessoas próximas. Não li o livro, mas pretendo ler. Farei isso para comprovar que não sou a única. Menos mal que não sou a única. O mundo precisa de muito mais mulheres-homens (não pensem bobagem), mulheres que acreditem na força das mulheres, que lutem pelos seus ideais, pela igualdade, e para que o forno e o fogão não sejam seus melhores amigos por falta de opção...

Acredito que valia a pena ler a obra. Assim que o fizer, posto aqui minhas impressões.

Box de serviço:
Obra: A Mulher de Costas
Autor: Marcia Tiburi
Preço: R$ 30 em média
Local: Feira do Livro de Santa Maria, Praça Saldanha Marinho

OBS: A Feira do Livro vai até o dia 17 de maio

sábado, 5 de maio de 2007

Novidade


"... digo que estou encantada por uma nova invenção..."

A DO REI essa idéia de blog!

Primeiras linhas...

Bom... é a primeira vez que faço isso, e a primeira vez a gente nunca esquece... ehehehe... lembrança da formatura é mera coincidência!
Ando em um momento da vida que parece que as coisas se arrastam, não é isso que quero, mas é assim que está sendo... talvez inércia minha, insegurança (e eu nem sabia que era insegura), mas tudo poderá mudar, e irá mudar... o que será que os vários pontos que tanto gosto de colocar em minhas conversas via internet me reservam?! sei lá, mas os ventos me sinalizam que são coisas muito boas! Ventos venham logo, novidades também... estou esperando... estamos!