Revirando rotinas.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

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Ânimo, Dai!

* pois é... ânimo!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

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Às vezes bate uma bobeira em que trabalhar, comer, dormir, morar... tudo parece tão estranho. Como acabei de "falar" do msn, acho que às vezes queria não precisar tomar conta da minha vida sozinha. Ter que trabalhar porque já sou formada e preciso me sustentar, e porque eu não fui criada para viver eternamente dependendo financeiramente da minha mãe, como não o faço há algum tempo. Se quiser me mudar ter que solucionar problemas burocráticos com imobiliárias, ir no mercado se quiser comer, e enfrentar um fogão, uma maratona de limpeza doméstica.

Parece coisa de guria fútil, que não quer nada com nada... mas hoje cansei disso. Cansei de brincar de ser gente grande. Cansei de ter que ir ao banco pagar o cartão de crédito. De ter que verificar datas nos canhotos do talão de cheques. Isso deve ser o tal "você tem que assumir responsabilidades, afinal de contas não e mais criança".

* Ainda bem que hoje é sexta-feira...

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Obrigada.

Não sei o que senti quando terminei um ciclo de quase três anos que seriam completos no dia 17 de janeiro. Ou terminaram por mim. Mas no final das contas penso que me fizeram um bem. No início achei que seria válido porque tinha um interesse em política, e gostei da idéia de estar no meio dela. Mas aos poucos fui vendo que eu não servia para "aquilo". Sim, com aspas.

Tudo que vi e vivi só pode ser chamado de aquilo. Mas óbvio que tive muitas coisas boas. Aprendi uma profissão ali. Fui saber o que era ser uma jornalista no meio da SeCom, com toda sua estrutura precária, com todos os atrapalhos do dia-a-dia. Também reforcei o que imaginava que era amizade. E sim, era tudo que eu pensava.

Todas as manifestações de carinho que recebi só me levam a acreditar ainda mais na amizade e me deixar mais enojada dos risos falsos, dos cochichos pelas costas, dos apertos de mão. E por favor, nem um aperto de mão sabem dar direito. Na minha cidade quem não aperta a mão de uma pessoa de maneira firme não merece consideração e apreço nenhum. E parece que eu estava advinhando o que estava por vir quando coloquei no último post sobre a essência das pessoas.

Esses, que nem preciso dizer quem são, não tem nem a metade de toda essência boa dos que me acompanharam neste tempo, uns mais, outros menos. Com certeza algo melhor deve estar por vir, sem atitudes medíocres, prepotentes, falsas. Com lealdade, porque ela, como diz o Clayton, não tem preço. Depois da ficha ter caído, não ficou revolta, ou raiva, ficou um certo alívio, pois ao contrário da grande maioria, eu saí com a possibilidade de algo bom, com capacidade para isso. Mas e alguns que ficam? Porque tudo tem um fim, e quando encerrar este ciclo, aí eu quero ver onde será colocado tudo de ruim que eles têm. Cada um confecciona a corda para seu pescoço.

E não adianta ficar ressucitando depois de várias mortes. Sete vidas é o máximo. Bom, só tenho a agradecer a todos que me acompanharam neste tempo e que vou levar sempre. Luciano, Fran, Jaiana, Clayton, Fabi, Gerri, Gardel, Jeanne, Adalto, João motora, Silvinha, Sid, Mauro. Se esqueci de alguém, que me perdoe. Ah, os estagiários, que, como são muitos, não vou citar os nomes. OBRIGADA, a todos, e levo-os comigo.

E era que tínhamos para hoje... acabou. Agora é sebo nas canelas e dar jeito na vida.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Em tempo.

Em tempo...
Na onda das mensagens, felicitações e desejos para 2008, para os outros ou para si... eu só desejo uma coisa... que ninguém perca sua essência, seja ela boa ou ruim...

Bons ou ruins, que todos sejam verdadeiros... principalmente eu.

Bom 2008.

Hoje a fui questionada sobre quando iria escrever no blog novamente, confesso que faz dias que quero colocar algo aqui, mas não tenho tido ânimo para escrever. Penso que tenha entrado em recesso. Nenhuma palavra escrita mais que o necessário. Não que não tenha acontecido nenhum fato importante, ou algo realmente lastimável, motivo de indignação, ou algo muito bom. Bem pelo contrário, coisas boas são o que não faltam. Preguiça, talvez. Desleixo, com certeza.

No último dia do ano pensei em fazer algo parecido com uma retrospectiva, mas o clima em que estava imersa me prendeu e acabei deixando a tal retrospectiva de lado. Mas agora chegou um memorando na Secretaria pedindo que fosse feita uma relação de todas as ações desenvolvidas por nós neste último ano. E foi pensando no que fizemos que pude ver como uma retomada do que passou pode ser interessante e mostrar como o tempo passou. Mais vale contar o tempo pelo que foi feito. Tudo bem, sei que pessoalmente deixei de fazer muitas coisas, fiz algumas que não deveriam nem ter passado pela minha cabeça. Mas arrependimentos à parte, valeram a pena. Profissionalmente me omiti de outras tantas, mas várias, digamos muitas até, foram feitas.

Fazer esta relação foi como trocar nosso mural de fotos do lugar. Foi como olhar ao redor e ver os que ficaram e se virar para as fotos e lembrar dos que não estão mais aqui. Não entendo por que isso pode causar tanto incômodo em algumas pessoas. É aquela velha história, sempre tem uns "mais ou menos" por aí. Este ano está começando muito bem. Com as coisas no lugar. De uma maneira leve. Mostrando que planos a longo prazo nem sempre dão certo. No início de 2006 tínhamos sonhos e desejos que hoje nem mencionamos. Talvez tenhamos falado demais neles. Eles ainda não estão descartados, adiados por enquanto. Ainda voarei, voaremos para longe. Talvez agora, quem sabe daqui um pouco, sem a certeza de quando, mas tranquila com isso e o resto.

Reviver o vivido foi bom. Dizem que recordar é viver, e não é que é mesmo... mas viver o agora é melhor ainda, assim como vai ser recordar depois. E o viver depois disso, melhor ainda... e assim vai indo... vivendo, recordando e vivendo mais um pouco.

* Bom 2008.