Revirando rotinas.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

ECIM (2)

O texto abaixo foi feito na noite desta segunda (26). Por algum motivo gostei dele, e resolvi colocar aqui. Acho que me agradou porque gosto de escrever sobre assuntos culturais. Talvez seja isso que me mais me chama atenção no jornalismo, já que a política me decepcionou. E como não gosto de escrever sobre o que não me apetece, fico com a cultura.

* Em tempo... nesta noite também fui mestre de cerimônias... (e dizem por aí que fui tri bem)

ECIM


1º ECIM - Shows de música e dança fizeram a alegria do público na programação cultural do evento

26/11/2007 - 23:39:15h

Daiani Ferrari
A primeira noite de apresentações no Hotel Itaimbé foi de muita dança e músicas mostrando a integração entre os povos latinos. O grupo Kyre´y, de San Lorenzo, no Paraguai abriu a noite antes da apresentação do cantor Daniel Torres. Há cinco anos mostrando a cultura do país, os dançarinos, com idade entre 9 e 31 anos, mostraram a representação de uma festa popular, um costume da época colonial, segundo um dos coordenadores do grupo, Daniel Cubas, uma Polka, um ritmo alegre e dançante.
Os vestidos rodados, a botas e o sapateado se assemelham muito às danças tradicionais do Rio Grande do Sul. Muito bater de palmas, dançarinas parecendo prendas na maneira de segurar o vestido, fizeram a alegria do público que não cansou de ver e escutar as canções e representações da dança típica paraguaia. Foi logo após o lançamento do 7º Minuano da Canção Nativa que Daniel Torres iniciou a preparação para subir ao palco.
Os espectadores estavam ansiosos para ouvir músicas que mostram a integração dos povos latinos, assunto que será muito abordado durante toda esta semana em que estará sendo realizado o 1º Encontro de Cidades do Mercosul, em Santa Maria. Daniel, filho de chileno e de argentina, cresceu em Santa Vitória do Palmar (RS), na divisa com o Uruguai. Há 25 anos em Porto Alegre, o músico, com sotaque marcado pelas misturas da origem, já gravou sete CDs, e seu trabalho é marcado pelo mistura das culturas latino-americanas. "Atividades como esta proporcionam a intregração das culturas. Espero que Santa Maria seja só a primeira a fazer este tipo de atividades. Que ela aconteça em outros locais, como Argentina, Uruguai e Paraguai, por exemplo", comentou o músico, instantes antes de subir no palco e arrancar aplausos do público.
7º Minuano da Canção Nativa - Neste primeiro dia de programação cultural no Hotel Itaimbé, que faz parte do 1º Encontro de Cidades Integradas do Mercosul, o Secretário de Cultura Humberto Gabbi Zanatta, e o coordenador do Minuano da Canção Nativa, Kuka Pereira, lançaram a 7ª edição do Minuano que será realizado em maio de 2008, em Santa Maria.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Miguel.

Agora pela manhã estava vindo trabalhar e vi uma cena que me remeteu a minha infância. Um homem estava "estacionando" sua bicicleta para chegar em uma padaria, e o que me chamou atenção foi o modo como ele a deixou, "presa" pelo pedal, em pé, na calçada. Assim como Miguel fazia.

Foi vendo ele fazer isso que lembrei da bicicleta do meu pai, uma Caloi azul, como a que vi hoje. Recordei de nós três, pai, mãe e eu, andando de bicicleta (detalhe: todos na mesma bicicleta). Este era nosso meio de transporte. Muitas coisas me vieram junto a isso, as sextas-feiras em que íamos comer xis e tomar sorvete. Eu, com mais ou menos 5 anos, esperava a semana inteira para chegar a sexta-feira, embora eu nem soubesse direito o que era uma semana e os dias que fazem parte dela. Eu dormia e sempre acordava achando que era sexta-feira.

Tantas coisas simples que não hoje não tenho mais. Hoje não espero mais a sexta-feira para tomar sorvete, o faço em qualquer dia, basta querer. Independência, espontâneidade, amadurecimento e praticidade que fazem perder a magia. Da última vez que fui a São Borja Miguel me levou para tomar sorvete. Ele sempre faz isso. É muito bom morar sozinha, mas estou sentindo falta da comida da Cascuda, do mate à tardinha com Miguel e o Feijão (cachorro) do lado. Até do meu lugar a mesa, na ponta, estou com saudade. O refogado de mandioca que o Miguel faz é espetacular.

Putz. que saudade do Miguel... (do meu coração)

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

!

Fui reprimida!

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Cansada.

Hoje bateu uma tristeza. Não sei se tristeza é a palavra certa. Uma apatia. Uma vontade de ir para a praia. Ficar lá, esquecer da vida. Mania essa de querer esquecer de tudo quando se está cansada. E mania mais feia ainda é de querer resolver tudo sempre e recusar ir para a praia e ficar.


Cansei das unhas vermelhas, da calça jeans, do telefone, de trabalhar o dia todo em frente ao computador. Ai, chega. Cansei dos mesmos erros dos outros que a gente sempre tem que arrumar. Cansei da pessoa ruim que se revela. Do cabelo com os resquícios das luzes, e também do comprimento dele.

(texto de ontem postado hoje)

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Gripe.

Quarta-feira. Gripe. Casa. Nada de Prefeitura.

Muito estranho ficar em casa durante a manhã. não estou mais acostumada com isso. Nem dormir até mais tarde eu consegui. Agora estou aqui escrevendo para ver se o tempo passa mais rápido. Mas ele não está colaborando. Escuto músicas que ultimamente não saem da minha lista de favoritas

Flor de Liz
Garotos
Por onde andei
Sina
Maior Abandonado

Acho que os vizinhos já decoraram as letras.

* Do pé que brotou Maria, nem margarida nasceu...

...

Faz dias que não escrevo aqui. Meu blog anda abandonado como meu diário, que mais tempo faz que sequer é aberto. Talvez seja a correria dos últimos dias, ou mesmo minha fase enrolada. Ando me sentidno meio amarrada. Nada de tristeza ou algum sentimento afim, apenas enrolação. Sinto-me amarrada e limitada. Até minha agenda anda com as páginas mais brancas que com anotações de compromissos. Fase. Chegada do fim do ano. Gripe.

Na Prefeitura, dias alternados com correria e calmaria. Na vida pessoal, tudo em ordem. Tudo calmo. Até os sinais do meu estresse cada vez menos evidentes. Muito bom, tudo em seu lugar. No último domingo entrei na igreja, rezei um Pai Nosso e uma Ave Maria. Confesso, em cada uma das orações tive que começar de novo porque me perdi na metade. Não sei porque entrei, não sei o motivo da reza, mas o fiz. Senti necessidade. Estava a trabalho passando em frente ao local no dia da Romaria, e entrei.

Falando em Romaria, fiquei espantada, achei tudo aquilo um circo. O comércio tomou conta do espaço. Era estranho ver de um lado pessoas rezando e demonstrando sua fé, e de outro, outras pessoas vendendo churrasquinho, lembrancinhas da Medianeira e até bolas de plástico. Absurdo. Dizem que até filmes pornôs estavam sendo comercializados ao longo da avenida.

* E assim vou vivendo...

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Bienal.


Ontem foi um dia bom, um bom dia...

Porto Alegre, além dos incômodos, teve um sabor especial, de poesia, de Guaíba, de viajar sentada na calçada do Gasômetro. Gostei do que vi. Me chamam a atenção os prédios altos e os casebres. Os contrastes que tanto me encantam, a dualidade que tanto vejo em mim.

Tentei visitar a Exposição dos 50 anos da RBS, mas segunda-feira é o único dia que não há atendimento ao público. Foi aí que fiquei ali bastante tempo olhando o movimento das pessoas, dos carros e do rio. Novamente, pensamentos em tudo e nada. Depois, visitei a Bienal, que lembrei que estava acontecendo no Gasômetro. Tantas obras lindas, outras que não entendi, outras que me emocionaram.

Vi uma sala com umas frases escritas em preto, coladas na parede branca. O lugar que mais gostei. Onde li cada palavra e inconscientemente fui associando a alguma situação, pessoa, sentimento. E aí me emocionei. Foi quando quis mudar tudo e viver coisas novas, e quando quis voltar e viver tudo de novo.

Toda a Bienal fez eu me sentir como ela. Uma mistura de coisas, texturas, cores, amores, saudades, sons e sentimentos.

* Fui à trabalho para Porto Alegre. Mesmo assim... muito bom.

(Espere um instante até que eu possa encontrar meu sorriso
Sementes de abóbora, terra, água, luz solar, surpresa
Eu plantei em segredo e, em segredo, venho mantendo sementes de abóbora no jardim de várias pessoas. Pessoas que eu achava que precisavam ver crescer no seu jardim um canteiro de abóboras.
Dimensões variáveis, 1996)

domingo, 4 de novembro de 2007

Ai, como gosto (2).

Ai, volto a repetir...
Como gosto de Porto Alegre. Amanhã estarei rumando para a capital. Ficarei apenas um dia, mas tudo bem... respirar outros ares é sempre bom.
Ai, como gosto.
Depois coloco algumas anotações da viagem...

* Vou pra Porto Alegre, tchau...