Revirando rotinas.

domingo, 28 de outubro de 2007

Soria meu bem... sorria!

Ontem atentei para as coisas que um sorriso podem fazer. Trabalhei no sábado à noite na Feisma no estade da Prefeitura. Ficamos distribuindo material da Administração. Jornais, folderes, adesivos e postais da cidade. Como é de conhecimento de todos, a administração não causa agrado unânime e havia quem virasse o rosto na hora de passar pelo estande. Pois aí eu, com um sorriso no rosto e um boa noite bem animado, chegava e oferecia o material, que era aceito até pelos mais indiferentes.

Não estou dizendo que meu sorriso é contagiante ou cativante. Não. Estou apenas dizendo que um sorriso pode levar as pessoas a pelo menos serem educadas. Eu sou uma que, para aqueles que me tratam com educação, destino um tratamento, no mínimo, educado. Nada mais do que as pessoas esperam uma das outras. Se não é assim, deveria ser. Acredito que elas apreciem, assim como eu, um belo sorriso. Belo não no sentido de bonito, mas espontâneo. Acho que fiquei envaidecida com o elogio que recebi. "Você nunca se desfaz deste belo sorriso no rosto? Desde que te conheci sempre te vi assim... Gostei disto".

* "soria meu bem... sorria!"

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Percebo até, mas desaconselho.

Enquanto Durmo
(Zélia Duncan)

Muitas perguntas que afundas de respostas
Não afastam minhas duvidas
Me afogo longe de mim
Não me salvo porque nao me acho
Não me acalmo porque nao me vejo
Percebo até, mas desaconselho

Espero a chuva cair
Na minha casa, no meu rosto
Nas minhas costas largas
Espero a chuva cair
Nas minhas costas largas
Que afagas enquanto durmo,
Enquanto durmo, enquanto durmo...

De longe parece mais fácil,
Fragil é se aproximar
Mas eu chego, eu cobro
Eu dobro teus conselhos
Não me salvo porque nao me acho
Não me acalmo porque nao me vejo
Percebo até, mas desaconselho

Espero a chuva cair
Na minha casa, no meu rosto
Nas minhas costas largas
Espero a chuva cair
Nas minhas costas largas
Que afagas enquanto durmo,
Enquanto durmo, enquanto durmo...

* Para começar o fim de semana...

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Não tenho mais idade pra isso.

Pois há dias estou vendo como tenho dito a seguinte frase... "Não tenho mais idade pra isso".
E de fato, para algumas coisas não tenho mesmo. Nem sei se é idade, ou paciência que está faltando. Já passei da fase em que ficar "enrolada" sentimentalmente com alguém me faz chorar (Até passei por um curto período assim, mas devido aos fatos, voltei ao que era antes disso) .Também já passei da fase de ir a festas, boates, algo do tipo, e ficar horas em pé, enfrentar fila para entrar, e mais fila para ir ao banheiro e ainda outra fila para sair. Por favor! Me poupem.

Às vezes até penso que estou ficando velha. Mas não sei.

Acho que até para escutar as reclamações de minha mãe não tenho mais idade. Pare de sair à noite. Poupe dinheiro. Venha para casa mais vezes. Coma direito. Ai.

Também não gosto dessa história das pessoas acharem que o ambiente de trabalho é uma terra sem dono. Cada um acha que pode mandar mais que o outro. Falta de respeito e consideração não existem. Acho que para isso nunca tive idade mesmo. Pois em meu trabalho acontecem fatos muito interessantes, negativamente, mas interessantes. Aqui até a água do café quer ter vida própria. Já presenciei cada ceninha. Por isso repito, as coisas precisam mudar, e rápido.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Dona jornalista.

"No dia do meu aniversário lembro que em uma conversa lembramos deste como um dos bons filmes já vistos". Esta frase é do meu último post. Ontem relendo percebi que o verbo lembrar estava duas vezes na mesma frase. Coisas que passam despercebidas aos nossos olhos, como tantas outras mais materiais, digamos assim.

Meu primeiro pensamento da manhã desta quarta foi isso. Não sei o que ou quem é pior. Quem não vê, ou quem acha que os outros não vêem. Como acredito nas pessoas acima de tudo (qualidade que acaba se tornando defeito), sempre acho que as coisas passam despercebidas mesmo.

Sobre o comentário do Clayton. No meu humilde conhecimento "Carpe Diem" siginificava "aproveite o dia", como ele falou. Mas a curiosidade me levou a buscar a expressão na internet. Foi aí que encontrei “viver o dia como se fosse o último dia”. Coloquei este por ser mais parecido com minha fase atual.

Pois alguém pode me perguntar: Mas dona jornalista, cadê a fonte desta tua informação?
Aí eu respondo: Leia o nome do meu blog. Se eu quisesse escrever tal qual manda o figurino, eu escreveria no site da Prefeitura, como de costume. Mas não, estou escrevendo aqui onde me permito rabiscar devaneios, desatinos, reflexões, ou alguma porcaria, despida de qualquer tipo de regra que tenha aprendido na faculdade ou que as convenções imponham.

Era o que tínhamos para hoje.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Carpe Diem.


Lembrei de um filme que vi várias vezes e que sempre é bom rever. Sociedade dos Poetas Mortos, de 1989. A primeira vez que o vi foi num Intercine, em um noite de insônia, há alguns anos, nem sei quantos. No dia do meu aniversário lembro que em uma conversa lembramos deste como um dos bons filmes já vistos. Eu não entendo muito (nada) de filmes, no sentido técnico, poético e filosófico, mas falo dos que gosto. E este é sempre bom ter em casa.

A expressão "carpe diem", que eu nunca tinha ouvido falar, foi-me apresentada pelo professor Keating, interpretado por Robin Willians. E daí quando lembro do ator, já me vem a cabeça Patch Adams, outro filme que me faz chorar do início ao fim. Mas voltando aos poetas, um tema pesado (eu considero pesada a repressão de um sistema escolar e familiar), mas que foi tratado com o incentivo do pensamento livre e uma doçura inusitada de um professor a frente do seu tempo. Qualquer tipo de limitação é um peso que eu odiaria carregar. Só a rotina em que me encontro já me descontenta, imagina estar impedida de pensar e de agir conforme minha cabeça.

Não sei se este comentário é interessante, mas está aí. Lembrei do filme ontem durante o jogo do Brasil. Sei lá por que, mas lembrei e ele ficou na minha cabeça. E por falar em jogo, o joguinho bem mais ou menos, mais para menos que para mais. Nossa, quanto mais e menos. Bom, hora de trabalhar, e que seja como se fosse o último dia, se bem que está difícil, porque nossas pautas não estão ajudando muito. Crise de informações, o tempo das "vacas gordas" parece que se mandou. Pena que não me levou junto. eheheheh. Mas façamos o que há para fazer.

* “Carpe Diem” vem do latim que em português significa “viver o dia como se fosse o último dia”.

Palmeira.

Palmeira nunca foi tão divertida. Família, risadas, comida, vodcas, cervejas, refrigerantes, e "otras cositas más".

Passamos o feriado em Palmeira das Missões. Fomos com um certo ar de desconfiança, porque nosso interesse era sair, ver pessoas diferentes. Óbvio que não saímos daqui com a ilusão de encontrar uma ultra-mega-super festa, apenas algo diferente. E encontramos. Fomos em uma boate/bar/pub, misturado com sei lá o que. Até em uma mesa reservada sentamos. E de lá fomos tiradas.

Pensamos ser duas meninas vips. Até direito a ver Mister Pi a festa nos deu. O cara é muito magro. Achei que cantaria "festa estranha, com gente esquisita", mas não. Gente bonita, bem arrumada. As aparências enganam. Até fizemos alguns amigos. No sábado tinha uma baile de debutantes. Não existe coisa mais brega que baile de debutantes. E pasmem, o ingresso custava R$80. ABSURDO. Nem nos meus mais loucos devaneios eu pagaria isso para ir numa festa que geralmente começa às duas da madrugada e acaba às cinco.

Prefiro um buteco com mesa na calçada e cerveja bem gelada. Bem capaz que eu iria colocar um vestido longo, naquele tempo chuvoso, e sem falar do salto mais que alto (E EU NEM TINHA LEVADO ESTE TIPO DE ROUPA). Imagina se equilibrar num desses em uma festa mega chata. Ai. Eu queria ter saido, já peguei o ritmo de festas, de novo, mas não em um debut.

No mais, feriado tranquilo, com excessão da viagem de volta, que só faltou dividir o espaço do ônibus com galinhas e porcos. Crianças chorando, gente falando a todo momento, muito mais que eu. Se eu fiquei incomodada, imagina como não falavam as criaturas.

* Dia de voltar a trabalhar, mas um comentário deve ser feito. Queria feriado toda a semana. Mesmo assim, foi bom voltar. Muito bom o final do feriado.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Estranho.

All Star
(Nando Reis)

Estranho seria se eu não me apaixonasse por você
O sal viria doce para os novos lábios
Colombo procurou as Índias mas a Terra avistou em
você
O som que eu ouço são as gírias do seu vocabulário

Estranho é gostar tanto do seu All Star azul
Estranho é pensar que o bairro das Laranjeiras,
Satisfeito, sorri quando chego ali e entro no elevador
aperto o 12 que é o seu andar
não vejo a hora de te reencontrar
e continuar aquela conversa
que não terminamos ontem, ficou pra hoje.

Estranho mas já me sinto como um velho amigo seu
Seu All star azul combina com o meu, preto, de cano
alto
Se o homem já pisou na Lua, como eu ainda não tenho
seu endereço
O tom que eu canto as minhas músicas para a tua voz
parece exato

*Estranho.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Ai, como gosto.


Pra ver como é a vida...

Parece que de fato o universo conspira por vontades verdadeiras. Há dias penso, pensamos, em ir a Porto Alegre. Não há nenhum motivo especial, nem uma pessoa a rever, nenhum tipo de saudade doendo, muito menos um compromisso ou coisa parecida. Simplesmente vontade do encontro que somente a capital proporciona.

Queríamos ir para não fazer nada. Para sentar numa cafeteria, aquela cafeteria. Caminhar pelas ruas e olhar as árvores de Porto Alegre. Adoro árvores, acho que já disse isso em algum lugar. Ainda lembro de uma rua no Menino Deus onde as árvores formavam um túnel. Tinham as cores do outono. Bom, mas voltando ao universo... Foi em uma conversa entre uma risada e outra na aula de inglês que surgiu a oportunidade de passear em Porto Alegre. E o melhor, a tempo de ver a Bienal e a Feira do Livro, e ainda a Exposição da RBS.

Além disso, hoje pela manhã, com um sono meio etílico, abrindo minha caixa de emails (ai que saudade das cartas escritas à mão) havia uma mensagem de uma escola canadense. Novamente estes emails, sem nem mesmo eu ter solicitado. Parece que eles advinharam que eu estava novamente entusiasmada, muito entusiasmada, com a possibilidade de ir para algum lugar diferente e bem longe daqui. Não estou nem cogitando a hipótese de estudar nesta escola, os recursos financeiros de meu nobre pai, Miguel, grande Miguel, não estão tão bons para tanto. Mas acho que tem algum rebuliço neste imenso universo que faz as coisas se agilizarem e me darem as condições necessárias para cair no mundo.

Ai como quero cair no mundo como diz a Silvinha. Não nasci para ficar em um lugar só. Gosto do novo, do diferente, do vento no cabelo, da expressão que sempre digo quando me vejo diante do que não conheço e estou ansiosa para conhecer. "Que divertido". Mandarei postais depois. Se eu for.

* Quanto a Porto Alegre, será só no próximo mês... mas já começou a fazer um beeeeeeeeeeeeeeeeeem! Ai, como gosto!

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Beberei.

"Cuidado, não a toque, ela é má pode até te dar um choque..."

* quero uma capa protetora... cansei de acreditar nas pessoas e levar tombos. Beberei.

domingo, 7 de outubro de 2007

Faz de conta.


Ela havia limpado a casa, trocado de lugar os móveis do quarto. O vento balançava as roupas no varal, e ela colocou seu melhor traje. Aquele que lhe dava luz, alegria e sensualidade. Aos poucos foi se sentindo triste. As unhas não eram mais vermelhas. O salto foi trocado por um tênis confortável e a blusa decotada por uma camiseta. Branca e simples.

Não iria mais ao teatro ver a peça que tanto gostava. Se fosse, esta seria a terceira vez que veria os mesmos atores, escutaria as mesmas falas e choraria nos mesmos momentos em que chorou das outras vezes. Foi a partir da negativa da saída de casa que começou a prestar atenção na televisão. Bobagens, constatou. Sentou na área em frente a sua casa e viu tanta gente desconhecida passando. Ela só queria ver um rosto, um olhar que a agradasse.

Nem o cachorro fazia companhia. O osso estava mais interessante... e assim foi, até a hora de dormir. Vendo a vida passar. E ninguém agradou. Nenhum rosto, nenhum olhar. "Faz de conta que ela não chorava por dentro" (CL)

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Guria.

Estou em clima de mudanças. Mudei o nome do blog. Talvez só por alguns dias. Quando o fiz pensei na tal identidade que poderia se perder, mas segui adiante. Mudei também o perfil. Há dias pensava em mudá-lo. Estava cansada dessa história de sempre buscar a perfeição e descartar coisas. Era eu e não era eu. Era eu de antes e não eu de agora. Ou eu de muito antes e cada vez menos eu de agora. Sei lá. Simplesmente mudei.

E quanto ao nome. Acho que cansei de desconstruir para construir. Agora quero revirar. Abrir gavetas, juntar o que não serve mais e jogar no lixo. Tirar todas as roupas do guarda-roupas e ver o que não serve mais, o que está furado, rasgado, o que eu não gosto e nem sei por que está lá. Quero mudar meu quarto. Trocar as coisas de lugar.

Quero violetas na janela. Como minha mãe tinha em São Borja. E mesmo com tudo que vem acontecendo. Com o tempo passando. Como digo no "Dai por Dai", ainda sou uma guria. Não esqueço uma frase do chefe. "Às vezes eu esqueço que estou lidando com umas gurias". Pois é.

* "Ser o primeiro, ser o rei, eu quero um sonho... moça donzela, mulher, dama, ilusão..." (Lisbela-Los Hermanos)

Meu anjo.

Tenho andado meio elétrica nestes dias. Inquieta "por demais".
Não sei o que é isso.
Não consigo ficar parada.
Não consigo ficar quieta.
Hoje na vinda para a Prefeitura falei muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito. Mas muito mesmo.
Mais que o normal.
Agora meus planos de dar um tempo daqui estão de volta.
Também vou começar a jogar na mega sena.
Leandro já me deu três números, agora resta eu pensar em mais três.
Vou jogar toda a semana.
Enquanto não encontro o meu pote de ouro no fim do arco-íris, sigo trabalhando.
Mas com o pensamento longe. E aqui. Nem sei.
Pensamento e menina de fases.
Já planejando.
Já querendo estar lá.
E espero que não demore.
Mas se demorar, não muito, óbvio, vou ficando.
Coisas boas e a faxina interna me devolveram o sorriso verdadeiro.
Viva o pacto com a felicidade. O anel simboliza isso. E não é o Silver Ring Thing.
Me errem.
Sexta-feira. Dia de festa. Nããããããão.
Dia de ficar em casa.
De olhar TV. Jantar. Ficar deitada sem fazer nada.
Tudo isso se houver luz. Óbvio.
E pelo amor de Deus (embora eu não leve muita fé), sem tequila, cerveja, vodca e martini hoje.

* Meu anjo.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Blogs.

Hoje estava lendo blogs e pensando na diferença destes e o meu. Penso que prefiro escrever sobre coisas leves, cotidianas, como as flores de laranjeira, o sol matinal, a chuva que banha as almas. Nada contra os que escrevem sobre política, a crise nos aeroportos... coisas do tipo... Eu gosto destes temas, mas para ler em espaços alheios.

Tenho mais facilidade e mais gosto por escrever temas anemos, suaves, coisas que me fazem bem. Não sei por que escrever aqui coisas minhas, mas é interessante por ser diferente do meu diário, que por sinal está meio abandonado. Às moscas.

Estou em uma fase positiva. Coisas e pessoas novas me fazem bem.

* "De modo suave, você pode sacudir o mundo" (Gandhi)